COMEÇO DE UMA NOVA ERA (MARIO NETO)

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O COMEÇO DE UMA NOVA ERA (MARIO NETO)

Seria um exagero meu este título, “O começo de uma nova era” por causa da saída definitiva do Luís Henrique? Afinal trata-se tão somente de um único jogador. Seria sensato da minha parte? Vamos por partes: Luís Henrique até o ano passado alternou bons e maus momentos. Eu mesmo o critiquei várias vezes por se ausentar durante alguns jogos, notadamente no Campeonato Brasileiro, deixando-me muitas dúvidas sobre a sua continuação no Fluminense, quanto ao seu futuro. Se fosse vendido naquela hora, ou seja, em 2021, certamente não teria toda esta repercussão que vivenciamos durante estes dias. Por outro lado, ele neste ano teve um crescimento imenso, passou a ser decisivo para o time em vários aspectos sem dúvida nenhuma. A única válvula de escape que tínhamos nos jogos foi um outo jogador deixando a “sonolência” de lado, amadureceu. Importante também para esta sua transformação foram os jogadores mais experientes, como o Fred por exemplo, que não o deixava sossegado durante os jogos. Passou a ser reconhecido até pelos que o criticavam, nos quais me incluo.
Portanto, hoje veremos uma nova maneira do Fluminense atuar sem seu ex-jogador. Fernando Diniz, ao que tudo indica, escolheu outro garoto, Mateus Martins, para substituí-lo, pelo menos agora. Foi uma surpresa para mim. Eu esperava que o Caio Paulista fosse o pretendido, pois já jogou várias vezes na ponta direita e contava que o Cristiano voltaria à lateral esquerda. Parece que o Diniz não que voltar atrás na sua “invenção”. Certamente não será a mesma coisa, pois a característica do Mateus Martins não tem nada a ver com a do Luís. Não veremos mais aquelas escapadas pela ponta, marca registrada do antigo titular. Como jogará o nosso Fluminense? É a pergunta do momento entre os tricolores. Quem cairá pelo setor do Luís Henrique por exemplo? Jhon Arias?
Sobre o novo titular, o que podemos esperar? Nas partidas em que tem entrado, quase sempre depois dos vinte minutos do segundo tempo (exceção feita naquela goleada de 10 a 1), Mateus Martins alternou bons e maus momentos. Tem habilidade, tem futuro, é fato, porém peca várias vezes por tentar coisas que ainda não está pronto para fazer. Tem sido um pouco egoísta. Diversas vezes escolheu as jogadas erradas, tentou resolver as jogadas individuais, quando tinha um companheiro melhor colocado. Resta-nos esperar pelo que o Fernando Diniz fez durante esta semana (não pode reclamar que não teve tempo, pelo menos estes dias) qual a surpresa que nos aguarda.
É possível, aliás bem possível, pelo menos é o que nos dão conta as notícias vindas de lá, que logo mais enfrentemos o time de reservas do Corinthians, com alguns garotos por causa do jogo decisivo deles contra o Boca Juniors, pela Libertadores na terça feira na Bombonera. Sendo assim, por mais eu que tema dizer isto, somos favoritos, não tem como ignorar isso. Apesar da nossa instabilidade, temos vantagem, pelo menos no papel. Sei que quanto mais esperamos do time mais sofremos, ainda mais com a lotação do Mario Filho praticamente tomada. Não podemos de jeito nenhum perder esta chance de subir na tabela, juntarmos com os quatro primeiros no campeonato. O que interessa é o momento. Depois seja o que Deus quiser. Martinelli será titular também. Tomara que tenha melhorado muito em relação às suas últimas partidas.

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