Consórcio Maracanã nega pedido do Governo para Vasco mandar partida no estádio

Nesta segunda-feira (27/06), o Consórcio Maracanã respondeu com uma negativa ao ofício enviado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em proposta para reconsideração do pedido feito para o Vasco da Gama mandar jogo no templo máximo do futebol carioca. A intenção dos dirigentes cruzmaltinos era mandar a partida contra o Sport, no dia 3 de julho, no estádio. O Consórcio, formado por Fluminense e Flamengo, negou o pedido e manteve a decisão negativa para o rival. Além disso, a dupla questionou informações disponibilizadas pela Casa Civil. A informação foi divulgada em primeira mão pelo jornal O Globo.

Diante do bom público na partida entre Vasco e Cruzeiro, pela Série B deste ano e sob mando de campo do cruzmaltino, a diretoria do time carioca se animou com a possibilidade de mandar mais jogos no Maracanã. Apesar de ter seu estádio próprio, o São Januário, a escolha pelo estádio com maior capacidade já é visto como alternativa para os dirigentes do Vasco. No entanto, as justificativas e o desejo do clube não entram em consenso com a dupla Fla-Flu, responsáveis pelo Consórcio do Maracanã.

Nesse sentido, o Governo do Estado entrou em conjunto com o time de São Januário e enviou um pedido para o Consórcio em prol de um reconsideração da negativa inicial para o Vasco. Na tarde desta segunda-feira, os responsáveis pela administração do Estádio Jornalista Mário Filho – Fluminense e Flamengo – enviaram a resposta com outra negativa e contestaram a informação trazida de que há uma cláusula no contrato que estipula valor de aluguel em R$ 90 mil, além de listar investimentos feitos pelos mesmo para o estádio em questão.

A discussão vem rendendo há algumas semanas e na última sexta-feira, Luiz Felipe Monteiro de Barros e Fernando Cunha, presidente e membro do Comitê de Fiscalização e Operação da Permissão de Uso do Complexo Maracanã, respectivamente, se fizeram presente na disputa. Em sintonia, a dupla enviou uma notificação aos presidentes do Fluminense e do Flamengo, senhores Mario Bittencourt e Rodolfo Landim, e ao CEO do Maracanã, Severiano Braga.

No documento enviado, foi alegado por eles que “é vedada a prática de ato injustificado que resulta na vedação à utilização do Complexo Maracanã, em especial ao Estádio Jornalista Mário Filho”. Além disso, Luiz Felipe Monteiro de Barros e Fernando Cunha afirmaram que “tal conduta restou comprovada ao negar ao Clube de Regatas Vasco da Gama o direito de realizar a partida pelo Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão contra o Sport Clube do Recife no dia 03/07/2022 de forma injustificada” e complementaram com a solicitado que “seja imediatamente reconsiderada a negativa de utilização, sob pena de imposição de sanções”.

Em resposta ao recentes desdobramentos, a Casa Civil afirmou que irá abrir um processo administrativo e que nesse sentido, sansões previstas no contrato podem ser aplicadas.

ST