Consórcio do Maracanã nega jogo do Vasco por excesso de partidas – Fla e Flu são sempre prioridade
Um dos administradores do novo consórcio do Maracanã, o Fluminense, em conjunto com o Flamengo, veteram o jogo entre o Vasco x Sport, que será realizado no dia 03/07 . O Cruz-Maltino, devido a grandiosidade da partida, queria que o confronto fosse realizado no Mário Filho.
Entretanto, isso não irá acontecer. Nossa reportagem apurou que a causa dessa negação ao Vasco foi devido ao excesso de jogos que o estádio está tendo e ainda vai ter. A Greenleaf, empresa que cuida do gramado, enviou um relatório ao consórcio se mostrando preocupada com o excesso de jogos que o local vem recebendo.
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O “ideal” para o Maracanã, mesmo com a grama híbrida, é receber cerca de 50 jogos na temporada. Atualmente, a média é de duas partidas por semana. Na semana passada, houve um partida no sábado à noite e outro no domingo à tarde. De acordo com o que pensa e determina a Greenleaf, isso prejudica o campo por não ter descanso e não ter um intervalo mínimo de três dias, o aceitável pela empresa.
A partida entre Vasco e Sport ocorreria no dia seguinte após o confronto entre Fluminense e Corinthians, pelo Brasileirão. Contudo, nossa reportagem também apurou que esse problema do relvado do Maracanã se agrava no inverno, porque a grama entra “em um estado de quase dormência”, com seu crescimento praticamente paralisado devido as baixas temperaturas que a estação fornece. O excesso de pessoas no gramado em dias de jogos também prejudica o estado do gramado do estádio.
Ao mesmo tempo, devido à nova cobertura, a pouca luz solar incide na parte norte do gramado. O consórcio está tendo que lançar mão de luz artificial para cobrir o espaço e que cubra o campo todo.
Além de tudo isso, como administradores do consórcio, Flamengo e Fluminense precisam ser priorizados pois são essas equipes que garantem a manutenção do estádio. Com isso, os clubes têm direito de negar jogos, de acordo com a mudança
Flamengo e Fluminense já administram o Maracanã há três anos em uma concessão provisória feita pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. Na época, o Vasco reclamou, mas não apresentou proposta para gerir o estádio ou entrar na administração. Na gestão provisória, o consórcio passou a gerar renda com o próprio estádio para pagar investimentos e manutenção. As principais receitas do estádio, hoje, são:: camarotes, exclusividade de venda de bebidas e comidas e patrocínios.
ST