De Olho Neles — Eliminado para o rival e perto do Z4, como chega o Goiás para confronto contra o Fluminense
Diante do Fluminense, nesta quarta-feira (20), o Goiás vai reencontrar sua torcida no Estádio da Serrinha. Da última vez que jogou em casa, o Esmeraldino perdeu por 3 a 0 para o rival Atlético-GO e acabou eliminado da Copa do Brasil.
A derrota quebrou uma boa sequência do time de Jair Ventura em seus domínios. Pelo Brasileirão, o Alviverde venceu o Cuiabá e o Athletico Paranaense.
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Apesar dos resultados, o Goiás tem apenas a 14ª campanha em casa. São três vitórias, quatros empates e uma derrota — para o Inter — em nove jogos até aqui. O Esmeraldino marcou 10 gols e sofreu oito.
O Tricolor, por outro lado, está entre os visitantes mais indesejados entre os times da Série A em 2022. Jogando sem o mando de campo, o Flu soma 13 vitórias, cinco empates e apenas quatro derrotas. Um aproveitamento de 66,67% que o deixa à frente de Ceará (65,08%), Palmeiras (63,77%), Atlético-MG (63,49%) e Flamengo (56,52%), de acordo com o espião estatístico do “ge”.
Com 21 pontos, três a mais que o América-MG — equipe que abre o Z4 —, o Esmeraldino está sem vencer a dois jogos e ocupa a 14ª colocação. Mas pode terminar a rodada na zona de rebaixamento caso seja derrotado pelo Fluminense.
Para o confronto, os goianos só não contam com o lateral-esquerdo Danilo Barcelos e o volante Caio Vinicius porque os dois estão cedidos por empréstimo pelo próprio Fluminense.
Fechado e cruzamentos na área: como joga o Goiás
Conhecido por montar times competitivos e se focar sobretudo na defesa, Jair Ventura não fugiu do estilo no comando do time goiano. Na eliminação para o Atlético-GO, por exemplo, depois de sofrer o gol no jogo de volta da Copa do Brasil, o Esmeraldino precisou se expor e sofreu mais dois gols no contra-ataque.
Com média de apenas 41,1% de posse de bola, o Goiás está em último entre os times da Série A no quesito. Enquanto o Fluminense, com 57,2%, fica atrás só do Atlético-MG. Todavia o Esmeraldino tem média de 11,2 finalizações por jogo — ficando em 18º —, mas não tão distante do Flu, com 13,6.
O Alviverde lidera em cortes, com média de 25,4 e aparece em segundo em número de faltas, com 15,7 por jogo. Fraqueza esta que o Tricolor pode explorar já que tem a bola parada como um dos pontos fortes.
Mas, quando não se livra da bola ou para o jogo com falta, o Goiás aposta na velocidade, principalmente pelo lado direito onde atuam Dieguinho e Apodi. O time de Goiânia tenta, em média, 17,2 cruzamentos por jogo com — sendo quatro gols de cabeça — explorando os 1,91m do centroavante Pedro Raúl
Pedro Raúl, Dieguinho e Tadeu: jogadores para ficar de olho
Se a partida contra o São Paulo colocou frente-a-frente o vice e artilheiro do Brasileirão, o jogo contra o Goiás marca o encontro de dois dos três maiores goleadores da atual edição. Com 10 gols, Cano lidera a artilharia enquanto Pedro Raul aparece em terceiro, com oito.
O ex-atacante do Botafogo, emprestado pelo Kashiwa Reysol, do Japão, lidera em finalizações por jogo (2,1), em chutes certos (1,1) e marcou um gol, em média, a 139 minutos, conforme dados do SofaScore. Germán Cano, por exemplo, tem média de 1,4 chutes certo por jogo.
Outro jogador chama atenção é o meia Dieguinho. Atuando ora como ponta, ora como lateral pelo lado direito, trocando com o experiente Apodi, o jogador funciona como uma válvula de escape da equipe goiana.
Além de ter duas assistências no Brasileirão, Dieguinho tem a segunda melhor média de dribles certos por jogo — ao lado de André — com 2,6, mas com um percentual de acerto maior (79% contra 69% do volante tricolor). Os ficam atrás só do atacante Igor Paixão, do Coritiba. Também detém a melhor média de desarmes (1,8), a terceira maior de interceptações (1,1) e a terceira maior de cortes (2,3).
Por fim, Tadeu também merece destaque. Embora o Alviverde tenha a sexta pior defesa com 19 gols sofridos, o arqueiro tem a segunda melhor média de defesas por jogo. Com 3,9 por partida, o arqueiro de 30 anos — e há dois no Goiás — fica atrás apenas de Walter, do Cuiabá.
ST
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