Em sua nona participação, Bigode fala sobre Libertadores “Tem que saber competir até o final”
Uma das principais contratações tricolores no ano, William Bigode está indo para a sua nona participação em Libertadores. Tri-Campeão do torneio – em 2012 com o Corinthians e nas duas últimas edições com o Palmeiras – o atacante comentou, em entrevista ao programa “Tá na Área” do SporTv, os segredos da competição. Destacando que o time que tem que entender como jogá-la, Bigode prega inteligência para que o Flu possa colocar em prática o futebol que vem treinando:
– O que mais balança todo mundo é esse desejo Fluminense. Não é diferente em mim. Esse desejo, ele é muito grande na parte do torcedor, da diretoria, da comissão, dos atletas… e começa com o Millonarios. Não adianta a gente querer pensar na frente sendo que que tem essa primeira fase. São dois jogos difíceis. Eu vejo o que a equipe bem preparada, bem focada, para poder ter uma boa apresentação. E a gente vai dando passo a passo. A Libertadores é isso. Vejo que não é o melhor time que vence, não é o time de mais qualidade, de mais talento… e sim aquele time que entende a competição e aquele time que vai competir do início ao final. E a gente sabe que esses clubes das Américas são adversários realmente muito competitivos. Então a gente tem que ter esse equilíbrio, essa inteligência, e poder competir, colocando em prática essa nossa qualidade e esse nosso futebol dentro de campo. E que a gente possa avançar e levar o Fluminense ao título que é o nosso objetivo.
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O atacante ainda comentou sobre a sua chegada e adaptação ao Fluminense:
– Estou muito feliz, estou muito motivado. Agradeço à Deus por essa oportunidade. Passei um tempo maravilhoso no Palmeiras, com muitas conquistas, tenho uma gratidão imensa. Agora minha chegada no novo clube, aqui no Fluminense, novos companheiros. Encontro esse projeto maravilhoso e estou muito motivado para escrever uma história aqui também.
Sobre Abel Braga, a forma que o treinador o enxerga dentro de campo e onde prefere jogar:
– Da forma que eu jogo hoje, que o Abel me enxerga hoje. Ter essa liberdade dentro de campo, tenho me sentido super bem. Gosto de jogar com essa liberdade. Como segundo atacante, flutuando, jogar tanto aberto como por dentro, chegando próximo do atacante, fazendo um meia. Sempre gostei muito de agredir a área, de estar próximo da área. Estar bem posicionado para poder fazer os gols. Não como principal centroavante, mais como segundo atacante, com essa liberdade. E o Abel tem tem dado toda essa confiança, seriedade, para poder exercer. Que eu venha cada vez mais tá fluindo dentro de campo.
ST
Foto de Capa: Lucas Merçon/FFC