Luiz Henrique se encaminha para ser a 10° venda da gestão Mario Bittencourt; relembre outras

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O Fluminense está muito próximo de selar a venda de Luiz Henrique para o Real Betis, da Espanha. Em entrevista coletiva concedida no domingo (13/03), o presidente do clube, Mario Bittencourt, admitiu que já há um pré-contrato assinado e a tendência é de que acertando os últimos detalhes, o Moleque de Xerém se despeça das Laranjeiras no meio do ano, rumo ao velho continente. Caso confirmada, esta será a 10° venda da gestão Mario Bittencourt. Nesta segunda (14/03), o site GE relembrou todos os jogadores que deixaram o clube sob gestão do atual mandatário.

Luiz Henrique está de saída do Fluminense
Luiz Henrique se encaminha para ser a décima venda da gestão Mario Bittencourt – Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C

Desde que chegou à presidência do Flu em junho de 2019, Mario Bittencourt adotou um discurso de reconstrução financeira e quitação de dívidas. Nesse processo, o clube fez ao todo nove vendas de jogadores e está próximo de confirmar a décima, sendo grande parte delas, jovens vindos de Xerém. Confira todas as vendas da gestão Mario Bittencourt feita por levantamento do GE:

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1ª – Leandro Spadacio (Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes)

O primeiro jogador a deixar o Fluminense através de um clube comprador foi o atacante Leandro Spadacio, de 19 anos na época. O jogador era uma promessa da equipe sub-20 e teve 70% de seus direitos econômicos comprados pelo Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes, por US$ 500 mil dólares (R$ 1,9 milhão na cotação da época). A venda foi feita em julho de 2019, um mês após Bittencourt assumir a presidência do Tricolor.

2º: Pedro – Fiorentina (ITA)

Assumindo a frente da fila, o atacante Pedro foi a segunda venda da gestão. Destaque da equipe na época, o jogador foi vendido para a Fiorentina, da Itália por € 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época) e 80% de seus direitos econômicos. Em valores fixos, Pedro é a maior venda de Mario Bittencourt. Dos € 11 milhões de euros, o Flu teve direito a € 8 milhões de euros (R$ 36,5 milhões na cotação da época).

3º: Rafael Resende – Al Sharjah (EAU)

Entrando no primeiro pódio de vendas, o volante Rafael Resende foi vendido ao Al Sharjah, dos Emirados Árabes em 2019. O Moleque de Xerém era titular do time sub-20 e teve 70% dos direitos econômicos vendidos por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época) aos árabes.

4º: Jônatas – Al Ain (EAU)

Outro garoto a deixar o Fluminense na atual gestão foi o atacante Jônatas. O atleta de 18 na época estava em seu primeiro ano na categoria sub-20 e buscava seu espaço na equipe ainda. Em meio à transição, foi vendido ao  Al Ain, Emirados Árabes por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época) e 70% de seus direitos econômicos.

5º: Gilberto – Benfica (POR)

A quinta e primeira venda que não tenha sido de um Moleque de Xerém foi a do lateral Gilberto, para o Benfica. Titular da equipe na época, o jogador de 27 anos foi vendido aos portugueses por intermédio de Jorge Jesus, por € 3 milhões de euros (R$ 18,7 milhões na cotação da época). O Fluminense, dono de 50% de seus direitos econômicos, ficou com cerca de R$ 9,35 milhões, a metade do valor.

6º: Evanilson – Porto (POR)

A sexta venda foi a do atacante Evanilson, hoje destaque no Porto. A negociação, entretanto, teve polêmica. Com dificuldades para emplacar no time de base, o jogador não vivia expectativa por renovação de seu vínculo e assinou um pré-contrato com a Tombense-MG, clube ligado ao seu empresário, Eduardo Uram. No entanto, em fase final de contrato, o jovem se encontrou como centroavante e se tornou um dos destaques da equipe sub-20. Diante da ascensão do garoto, o Flu conseguiu mantê-lo no elenco, porém ficou com apenas 10% de seus direitos econômicos e 20% de taxa de vitrine. Em 2020, brilhando o profissional, o atleta foi vendido ao Porto por € 7,5 milhões de euros (R$ 47 milhões na cotação da época). O Tricolor, apesar disso, ficou com apenas R$ 12,5 milhões.

7º: Marcelo Pitaluga – Liverpool (ING)

A sétima venda foi também de um garoto. Desta vez, a saída foi do goleiro Marcelo Pitaluga. O arqueiro era destaque do sub-20 e visto como uma grande promessa. Em 2020, Pitaluga foi vendido ao Liverpool por € 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões na cotação da época), mais € 1 milhão de euros de bônus contratuais por  75% de seus direitos econômicos.

8ª: Metinho – Troyes (FRA)

Em fevereiro de 2021, a saída foi do jovem volante Metinho, de 17 anos. O jogador havia acabado de comemorar a conquista do campeonato brasileiro sub-17 e passou a ser visto como um joia do clube. Metinho foi vendido ao Grupo City, da Inglaterra, que administra diversos clubes no mundo, por € 5 milhões de euros (R$ 33,2 milhões na cotação da época), mais bônus contratuais de até € 8 milhões de euros.

9º: Kayky – Manchester City (ING)

A última venda confirmada da gestão foi a do jovem atacante Kayky. O jogador foi comprado pelo Grupo City na mesma época e com a mesma idade de Metinho. Considerado a maior joia da “Geração dos Sonhos”, que havia encantado na conquista do campeonato brasileira sub-17, o garoto foi vendido antes mesmo de fazer sucesso entre os profissionais. Nesse sentido, o destino foi o Manchester City por 80% de seus direitos econômicos por €10 milhões de euros (R$ 66,5 milhões na cotação da época) mais bônus de até €11 milhões de euros, além de uma cláusula de opção de compra dos 20% dos direitos restantes por mais € 5 milhões de euros.

10º: Luiz Henrique – Betis (ESP)

A venda mais próxima de ser concluída é mais um destaque da “Geração de Ouro”. Apesar da demora para estrear entre os profissionais, Luiz Henrique começou a ganhar destaque muito rápido e hoje, é um dos principais jogadores do clube. Neste sábado, foi noticiado pelo GE que o atleta teve sua venda encaminhada ao Real Betis por cerca de € 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 50 milhões), mais bônus de até € 4 milhões de euros e 85% de seus direitos econômicos. A informação foi confirmada pelo presidente Mario Bittencourt em entrevista coletiva, que também admitiu, que já havia um pré-contrato assinado no início do ano.

ST,

Rafa Gutierrez


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