Mário Bittencourt fala sobre a sua relação com o empresário Eduardo Uram, a aquisição do Caio Paulista e a cláusula de renovação no contrato com o Wellington

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O presidente Mário Bittencourt concedeu coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, dia 17, para os jornalistas no CTCC. Diversos assuntos foram abordados pelo mandatário do Fluminense que falou sobre a sua relação com o empresário Eduardo Uram, a renovação com o Caio Paulista, a saída de Roger Machado e muito mais.

Mário Bittencourt foi perguntado sobre a sua relação com Eduardo Uram, empresário de diversos jogadores do Brasil e do Fluminense. O mandatário afirmou que Eduardo negociou jogadores com o Flu antes de sua chegada ao clube e citou o lateral Mariano, gerenciado por Uram e que a relação entre ele e o empresário é a mesmo que a de todos os que possuem jogadores no Clube.

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“A relação do empresário Eduardo Uram com o Fluminense é a mesma de todos os outros empresários que possuem jogador no Fluminense. A relação dele é muito anterior à minha chegada. O Eduardo Uram é empresário do Mariano, trouxe o Mariano para o Fluminense em 2009. É empresário do Cuca, do Arana. Também é empresário do Yago Felipe. O Yago Felipe veio de graça para o Fluminense, que tem 70%, cedidos de forma gratuita. Também é do Firmino, Lomba, Wellington Nem, de uma série de jogadores. A relação com ele é como a de qualquer empresário. Gostam de falar dessa relação porque acham que ela me inibe de alguma forma, tenho nenhum problema em relação a isso”.

Um dos destaques do ano, o atacante Caio Paulista, foi adquirido pelo Fluminense em uma compra de 1,5 milhão de dólares e o presidente Tricolor explicou como foi feita a negociação. Ele reiterou que os dois empréstimos do Caio foram gratuitos e que em 2020 o jogador tinha proposta do Internacional, porém decidiu vir para o Fluminense.

“Sobre o Caio Paulista, só existe opção de compra quando paga pelo empréstimo. Os dois empréstimos do Caio Paulista foram gratuitos. Em 2020, ele tinha uma proposta do Internacional, mas fez opção de vir. O jogador que já pertencia à Tombense, foi emprestado ao Fluminense, sem nenhum valor pelo empréstimo. Ele teve muitas procuras em 2020 de clubes da primeira divisão, mas nossa equipe de futebol viu no jogador um potencial para o ano de 2020, então pedimos um novo empréstimo de forma gratuita. Porque não tínhamos a certeza de que o jogador iria performar. Quando chegou perto começamos a negociar.”

Mário Bittencourt concede coletiva no CTCC / Foto: Fluminense FC

O mandatário do Flu foi perguntado também sobre o contrato de dois anos feito com Roger Machado mesmo com os trabalhos anteriores sem sucesso. Mário disse que isso foi feito por receio de acontecer o mesmo que aconteceu o Odair Hellmann, que assinou por apenas um ano, vinha fazendo um bom trabalho no Fluminense, porém saiu no meio do projeto, depois de receber uma proposta do exterior. Mário falou que foi analisado esse contexto e que as multas divulgadas estão fora da realidade.

“Avaliamos o contexto. Do que já vivemos e de planejamento de médio a longo prazo. Quando trouxemos o Odair, nos pediu um contrato de dois anos. Perdemos o Odair para a Arábia porque o contrato era curto. Com o próximos, optamos pelo longo Eu acredito em trabalho a longo prazo. Fiz um contrato de dois anos com o Roger porque tivemos receio de perdê-lo no meio do trabalho. Foram divulgadas multas totalmente fora da realidade. Fizemos um acordo [de rescisão] e está no fluxo. Nós acabamos de pagar a multa do Fernando Diniz, havia algumas verbas de rescisão com Odair que estamos pagando mensalmente. Vamos pagar a multa do Roger parceladamente”.

Contestado pela torcida Tricolor, o meia Wellington tem seu contrato válido com o Clube até o final desse ano. No entanto, segundo informações dadas pelo uol afirmam que dentro desse vínculo com o Fluminense existia uma cláusula de renovação automática com o atleta caso ele fosse relacionado em 60% das partidas. O mandatário comentou sobre isso na coletiva e disse que essa cláusula foi feito pelo histórico de lesões do atleta.

“Sobre Wellington, colocamos uma cláusula porque o pedido era para vir por dois anos. Nós não queríamos fazer dois anos fixos, mas ele foi um pedido da nossa comissão técnica fixa. Dentro das contratações que o clube faz, há diversas opiniões. Nós acabamos de pagar a multa do Fernando Diniz, havia algumas verbas de rescisão com Odair que estamos pagando mensalmente. Vamos pagar a multa do Roger parceladamente Do scout, do treinador, da comissão… Como o atleta tinha o histórico de cirurgias, nosso departamento médico orientou que colocássemos uma cláusula de performance para ver se ele estaria fisicamente bem. Confesso que não sei o percentual e se ele atingiu. Mas as negociações estão sempre abertas. No final do ano vamos sentar e analisar o contrato para saber com ele e com a comissão técnica. Não vamos cometer o erro que foi cometido no passado”.

ST,

Edu Marques


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