Processo na FIFA, folhas salariais e centralização das execuções – o destino da verba de LH
Para tristeza de muitos tricolores, Luiz Henrique está por detalhes para ter sua transferência para o Real Betis concretizada. Ainda que o jogador só deixe o clube no meio do ano – com possibilidade de estender sua estadia até o final da Libertadores – o dinheiro da negociação já tem destino certo. Conforme falado pelo presidente Mário Bittencourt, em coletiva, parte deste montante será usado para a quitação, finalmente, de um processo movido na FIFA, relativo às dividas provenientes do não pagamento das contratações de Orejuela e Sornoza, ainda em 2017.
Os valores da dívida, que se não forem pagas pode gerar consequências importantes – como a impossibilidade de realizar transferências e até perda de pontos no Brasileirão – estão na casa dos R$ 17 milhões, e devem ser quitados em breve – até abril.
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Outros valores que o Fluminense vai precisar honrar, são as folhas salariais de março e abril, além de inicar o pagamento das parcelas das centralizações das execuções. Estima-se que o tricolor vai precisar desembolsar entre 12 e 15 milhões de reais, até o final do ano, para adimplir com o acordo celebrado. Além ainda tem as parcelas do Profut, que o clube precisa honrar para não ser penalizado.
Luiz Henrique foi negociado, à revelia da torcida, por € 13 milhões ao todo – já incluindo as bonificações. Destes, € 9 milhões são fixos, com outros € 4 milhões sendo em metas a serem atingidas no Bétis.
Na coletiva, Mário Bittencourt ainda explicou que a necessidade da venda aconteceu pois nos o clube não teve receitas nos primeiros meses do ano e por conta das frustrações das negociações envolvendo Nino e Gabriel Teixeira:
“Nos primeiros quatro meses do ano, a gente não tem receita nenhuma de televisão. E as receitas do Campeonato Brasileiro só se iniciam em maio… A negociação (de Luiz Henrique) vinha sendo feita, e o clube vinha resistindo, fazendo contrapropostas, e acreditando que as outras duas operações (Nino e Gabriel Teixeira) iriam se concluir e não aconteceu.”
Apesar das explicações, a torcida continuou com protestos em redes sociais, criticando a decisão pela venda do jogador.
ST