REVIRAVOLTA NO MARCADOR (MARIO NETO)

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REVIRAVOLTA NO MARCADOR (MARIO NETO)

Depois das belas partidas do nosso Tricolor contra o Flamengo e o Atlético Mineiro, principalmente este, achei que estava diante de um novo Fernando Diniz, pois vi um time, com toda sua limitação que sabemos de cor e salteado, desenvolver um futebol vistoso e, pasmem, preocupado com o resultado. Só para dar um exemplo, depois do quinto gol contra o Galo, o Fluminense preocupou-se em se defender, o que considerei um avanço em relação ao nosso técnico. Pois bem, bastaram dois jogos contra o Atlético Goianiense e contra o América Mineiro, duas atuações fraquíssimas, beirando o ridículo, para que este escriba voltasse a colocar as barbas de molho devido aos acontecimentos. Dizem que só podemos elogiar um árbitro e um goleiro depois do final de uma partida, porque estão sujeitos a uma falha grotesca até o último segundo. Será que esta máxima passou a valer definitivamente para os técnicos também?
Tenho amigos fraternais (não é Gilberto?) que ao lerem este artigo dirão, já que estou querendo a cabeça do nosso técnico, que sou um imediatista de marca maior. E não é nada disso, embora saiba que dificilmente irei convencê-los. Já disse diversas vezes que sou contrário a ter uma opinião definitiva contra este ou aquele treinador num espaço tão curto de trabalho. Eu o julgo depois de dez partidas, no mínimo, mas não posso concordar quando estes treinadores cometem erros básicos, não só no campo como nas entrevistas, como a que o nosso técnico deu em Minas Gerais, depois que, por muito menos, não perdemos para o América (que esteve muito mais perto da vitória do que a gente), após termos um jogador a mais desde os quinze minutos do primeiro tempo.
Neste jogo especifico, Vagner Mancini deu um baile no nosso Diniz, mostrou como se deve jogar com um homem a menos em campo, o que não soubemos fazer contra o Atlético Goianiense uma semana antes aqui em casa. Não é segredo para ninguém que não aprendemos e nem aprenderemos a jogar contra time que se posta na defesa (estou quase acreditando que isso não acontecerá jamais) e aposta no contra-ataque. Dito isto, apesar da enorme e evidente dificuldade que temos, ainda contribuímos com mais erros bisonhos para os nossos adversários, como por exemplo, atuar com dois cabeças de área contra uma equipe com menos um jogador. Fernando Diniz mudou isso, mas perdeu muito tempo para tomar esta decisão. Levou anos.
Bem, agora isso é passado, o que importa é a partida contra o Avaí no Mario Filho. Uma vitória e só ela é vital, primeiro para nos afastar da zona do rebaixamento que anda nos rondando e segundo para nos dar esperanças de que podemos ter um futuro melhor pela frente. Por incrível que pareça, pelo que vi recentemente, não somos favoritos, pois o Avaí pelo menos até agora é uma equipe que se defende muito bem, e outra: está na nossa frente na tabela com toda justiça. Não sei qual será o nosso meio de campo. André, Paulo Henrique Ganso e o Aryas estão confirmadíssimos. A dúvida do Diniz é quem jogará ao lado do André, Wellington ou o Nonato. Caramba, a resposta está na cara: Nonato. Da série perguntar não ofende: de onde Fernando Diniz “tirou” que jogar contra dez é pior do que jogar contra onze jogadores? Não inventa Fernando Diniz pelo amor de Deus!!

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