SOB A LUZ DO REFLETOR – Com o Verde da Esperança

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Não é novidade que pedi a cabeça do Diniz em 2019, como também já esclareci que torcia pelo seu retorno, após Abel pedir o boné. O que me vinha na mente era que, um dia, o Diniz iria evoluir e tendo muita coisa boa no seu estilo, essa evolução deveria ser aqui e não em algum adversário. Ficaria bem insatisfeito se o Diniz começasse a dar certo em outro time, conquistando títulos (que falta muito em seu currículo) e arrebentando.

Não, Diniz ainda não deu certo. Nem aqui e nem em lugar nenhum. A esperança existe e alguns jogos nos leva a crer que é possível.

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Diniz recomeçou sua trajetória no Flu jogando de forma diferente. Um time bem recuado, quase dentro da área, que lembrava técnicos anteriores que nos deram o desprazer de atuar assim, mas venceu algumas partidas. Com um pouquinho de tempo, já vimos seu estilo no último Fla x Flu, que fomos derrotados pelo nosso freguês. Criticas vieram: “Não adianta jogar bem e perder!”, “Diniz é azarado!” ” Vai nos levar de novo ao Z4!”.

Mesmo amassando o rival, as criticas foram duras e logo nosso professor teve a primeira semana cheia de treinos. Jogo contra o juventude na piscina de Caxias do Sul me recuso a comentar, mas a derrota entra no scout do técnico, entra na superstição da arquibancada, de que nada dá certo com ele.

Com duas derrotas seguidas, eliminado da Liberta e da Sula, Flu enfrentou o poderoso Atlético Mg. A terceira derrota já estava na conta e a pressão para acabar com o trabalho do Diniz certamente iria começar.

Que jogo! Fluminense voou e levou dois gols do próprio Fluminense. Jogamos tanto que só nós poderíamos ajudar o Galo a não ser goleado, e ajudamos com duas falhas. Jogo coletivo, individualidade, raça, marcação forte, velocidade e técnica. Vimos tudo isso em pouco mais de 90 minutos. O galo ficou desnorteado, mesmo a gente trazendo eles de volta para o jogo toda hora.

E agora? Vai dá tudo certo? Ultimamente eu tenho andado menos torcedor e mais realista. Não me afobei na derrota para o Fla, até porque aquele jogo poderíamos perder sem maiores consequências, depois de ter ganho várias vezes deles. Sim, me empolguei com o jogo contra o Galo, mas já vi isso no passado, quando derrotamos o Grêmio, do Renato,  de virada lá em Porto Alegre. Diniz era o técnico. Trabalho não andou!

O fato é que estamos sonhando de novo. Sonhando em jogar bom futebol e vencer. Sonhando em pegar os maiores elencos do Brasil e jogar de igual, mas sempre vencendo. Sonhando que o Diniz tenha evoluído e saiba que um time precisa de ataque e de defesa. Saiba mais do que simplesmente aproximação e saída de bola no chão. Tem muito mais dentro de um jogo do que simplesmente : Colocar a bola no chão.

Sabe o que me deixa mais esperançoso? Foi esse início dele no Flu, quando sem tempo para treinar, conseguiu montar retrancas e sofrer quando precisou, ganhando mais do que perdendo. Se ele conseguir unir esse início com o jogo de quarta….Continuaremos sonhando!

Toque Curto:

  • Grandes atuações na quarta. Quando o coletivo dá certo, as individualidades aparecem. Destaque para os dois laterais, muito criticados, que jogaram muito: Samuel Xavier e Cris Silva.
  • Fábio tem que entender o limite dele. Se tem dificuldades com a bola no pé, na dúvida: Bico para frente. Grande goleiro, que gera bastante segurança. Mas não pode dar esse mole mais. Já temos duas na conta dele que por sorte saímos vitoriosos nas duas: Olímpia e Atlético.
  • Alguém trabalhando para substituir o LH? Vai fazer muita falta e sejamos justos: Moleque poderia estar sem tesão, mas come a bola. Estimo que 8 entre 10 jovens já contratados estariam “tirando o pé”.
  • Hora de engrenar, da torcida chegar junto no Maracanã, de se tornar sócio torcedor. A hora é agora, pegar a maré crescendo e ir junto com o time.

SDT

 


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