SOB A LUZ DO REFLETOR – Falta de Recurso e de Noção

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Aos 23 minutos do segundo tempo, contra o Athlético Pr, Roger troca Cazares por Kayke e Yago por Ganso. Aos 27 min Kayke é visto na quina da nossa área, correndo atrás do adversário, que consegue um chute e vira o jogo para furacão.

Esse primeiro parágrafo resume bem a capacidade do nosso treinador. Roger tem zero recurso. Quando a humanidade pedia que ele tivesse um plano B, uma forma de jogar diferente, fizesse alguma substituição diferente, ele acenou, após derrota (sempre após derrota), com um possível 4 4 2 com a entrada de Ganso e Cazares no jogo contra o timão. Não era! Cazares jogava aberto e pelo costume, as vezes centralizava e o jogo fluía melhor, mas não era essa a posição dele. Era um extremo (linguagem gaúcha do futebol).

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Roger achou o máximo que conseguimos um empate com menos 1 e por isso a solução foi boa. Se tivéssemos perdido ele mudava. Logo ele que já falou que trabalha com números e estatísticas, não se importando com o que o torcedor pensa, deve estar surpreso que levou dois gols assim que fez as mudanças citadas no início dessa coluna.

Brahma

Cazares foi titular de novo, começou voando no jogo de quarta. Mas Cazares não vai fazer o que o Caio Paulista faz, primeiro porque não tem o fôlego desse, segundo porque é um jogador de estilo técnico, de armação e não de correr pelas pontas marcando lateral e terceiro e óbvio: Ele não é o Caio Paulista, ponto.

Após início avassalador, o adversário “leu” o jogo e colocou a bola sempre nas costas do Cazares, infernizando o Calegari. Era o inicio do fim. Professor Roger estático. Mexer para que? Mas  o pior estava por vir.

Não satisfeito em colocar Cazares aberto, ele tentou pela milésima vez o kayke na função….que este não sabe fazer, que este não tem característica para fazer, que é marcar na quina da nossa área. Mas também não parou por ai, ficou pior, vai vendo.

Roger sacou o pulmão do time, Yago, e colocou Paulo Henrique Ganso. Pois bem, ficamos assim então: Ganso, Nenê e Fred em campo, com os dois últimos já desgastados. É aceitável? É razoável que um técnico de futebol profissional, que deve ter tido estudo, clínicas, estágios e diversas outras qualificações, entenda que dá para jogar com Ganso de volante, Nenê e Fred desgastados? É razoável que esse professor, que recebe muito bem, coloque um garoto promissor de 17 anos, leve, que nunca marcou na vida, atrás dos adversários na quina da nossa área, jogando em casa e empatando o jogo naquele momento? Convido a todos a assistirem o segundo gol do furacão e vejam onde estava nosso jovem craque, vendido por milhões para o City, pelas suas atuações no…..ataque. É um crime o que o Roger faz com esse garoto.

Roger pegou um time armado, bem posicionado e fez dele um time em frangalhos, jogando sempre da mesma forma, seja contra quem for, onde for e com quem estiver a disposição dele. Não interessa se é o Kayke, Ganso , Cazares ou Caio Paulista, Roger vai sempre jogar nesse falso 4 3 3 , sacrificando jovens que precisam correr um absurdo para dar conta do recado e sempre serão substituídos por outros jovens, com a mesma função, privilegiando o dono do time, que só sai quando quer, chamado Nenê.

A solução era fácil demais nesse jogo, mas Roger não enxerga e não quer mudar. Vc traz um volante a mais e libera o Kayke nas costas do lateral esquerdo deles. Pronto. Proteção e ameaça, mata os caras. É xadrez. Mas Roger não tem recurso. Sai 6 e entra meia dúzia, quando falamos de função tática, mas sai 6 e entra 3 quando falamos em jogador mesmo. Como pode trocar Yago por Ganso e achar que será bem sucedido? O Flu ficou assim: Martinelli, Ganso, Nenê, Gabriel Teixeira, kayke e Fred. Um buraco gigante no meio. Boa leitura do jogo pode ser verificada na coluna do colega Washignton de Assis, clicando aqui.

A situação é extremamente preocupante. Queda gigante de rendimento e nosso professor só enxerga que fez falta alguns atletas contundidos. Ele está falando nitidamente do Caio Paulista, único que consegue fazer o papel tão sonhado do treinador e possibilita o Nenê ficar em campo, sem prejudicar a defesa. Roger é refém do Caio Paulista e do Nenê. Impressionante.

Copa do Brasil e Libertadores se aproxima e o Flu é uma terra arrasada sim. Jogadores não parecem mais acreditar no estilo de jogo do professor, cruel com os jovens promissores e aliviando os “experientes”. Roger está destruindo a equipe formada por Odair e Marcão. Nosso presidente não vai troca-lo e vamos ter que aturar o professor que sabe de tudo, que acha que a torcida não sabe nada, que só tem uma formação tática, que deixa o Nenê em campo se arrastando até quase o final, que não consegue “ler” o jogo, que acredita que o kayke é um bom marcador, que troca Yago por Ganso e que deixa o Cazares no banco, ou escala ele de ponta. Mas ele fala bonito. Linguagem gaúcha do futebol.

Toque Curto:

  • É extremamente necessário olhar o segundo gol do Athlético Pr. Resume bem o que o Roger pede para o kayke fazer em campo.
  • Cazares não pode ser reserva desse time. A qualidade técnica e dinamismo que dá a equipe é enorme. Meu sonho é ver Martinelli, Yago, Cazares, 2 garotos e Fred. Um 4 4 2 tradicional.
  • Roger quase enganou alguns quando escalou Ganso e Cazares juntos no domingo. Não, não era 4 4 2, era o Cazares aberto mesmo, que pela teimosia, as vezes frequentava o meio de campo. Só ler a coletiva do professor após jogo de quarta, quando o mesmo diz: “…e também um jogador de beirada, que atua naquela função, que hoje foi Cazares e, depois, o Kayky…” Cazares = jogador de “beirada”. Não dá para acreditar nisso! Não pode ser sério!
  • Fla x Flu no domingo, 11 dentro da área para salvar o empate. Vamos nessa.
  • #foraroger, para que a contratação dele. Deixava o Marcão lá. Roger está perdido.

SDT


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6 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – Falta de Recurso e de Noção

  • 02/07/2021 em 10:37
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    Muito bem colocado, tenho a mesma opinião. Já comentei com outros tricolores, pela dinâmica do jogo hoje tu não pode ter Fred e Nenê jogando juntos. A marcação na saída de bola do adversário a partir dos 20 primeiros minutos esmorece, e o contra-ataque é prejudicado pela falta de velocidade. Uma observação, o time não tem jogada ensaiada de contra-ataque, acredito que o treineiro sabe que não adianta por causa do que comentário anterior. Acho que o Nenê poderia ser útil para os últimos 20 minutos de jogo, como foi no jogo contra o RB Bragantino no brasileiro, joga contra adversários já desgastados e fica igual para ele.
    O treineiro não tem ambição pela vitória, vide o jogo contra São Paulo e Corinthians, Fluminense dominava e se contentou com empate.
    Acredito que para não manchar mais sua vitoriosa e positiva passagem como jogador pelo clube, ele deveria fazer um acordo com a direção pedir demissão.

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  • 02/07/2021 em 11:57
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    Bela coluna, mas acho que a solução é simples: Marcos Vinicius, Calegari, Lucas Claro, Nino e Egidio; Yago, Martinelli e Nenê; Caio Paulista, Fred e Kaique. Entram obrigatoriamente no segundo tempo: Cazares no lugar do Nenê, LH no lugar do Caio Paulista , Gabriel no lugar do Kaique, Abel no lugar do Fred. ST

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  • 02/07/2021 em 15:46
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    Por que não colocar o Nenê nos 20 minutos finais?
    Assim ele pegaria a turma já desgastada e poderia acompanhar o ritmo da partida.
    Mas cadê peito do treinador para tomar esta atitude?
    Por que não fazer um meio de campo com Andre, Martinelli e Yago, com Caio Paulista, Biel e Fred na frente?
    Colocar um monte de “velho” de início no futebol de hoje em dia não da.
    Outra coisa, como caiu a produção do Lucas Claro?

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  • 02/07/2021 em 19:54
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    Ele está avisando que no próximo vai ser de 6 x 0, se cuida fluminense. Estamos ferrado com esse treinador.

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  • 02/07/2021 em 19:59
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    Ele está avisando que no próximo vai ser de 6 x 0, se cuida fluminense. Estamos ferrado com esse treinador treinador.

    Resposta
    • 04/07/2021 em 03:50
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      Hoje vai ser mais sofrimento. Dizem que Cazares começa jogando. Menos mal. Roger é fraco. Um bom gringo teria sido melhor escolha ao mesmo preço. Muito boa análise. Aqui temos o lado B do ST. Mais incisivo, mais crítico, mais corajoso. Parabéns

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