SOB A LUZ DO REFLETOR – Vergonha! Hora de Rever Conceitos.

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Não é de hoje que o Diniz recebe algumas críticas, poucas é verdade, sobre sua produção a beira do gramado, principalmente nas substituições, ou da ausência delas. O jogo de ontem, contra o Santa Cruz deixou claro esse ponto fraco do nosso treinador.

O sentimento é de vergonha. Poderia falar que é de derrota, mas foi uma derrota mesmo. Durante o jogo perdemos de 2 x 0 do poderoso Santa Cruz, atualmente na serie C do campeonato Brasileiro e que sequer chegou nas finais do Campeonato Pernambucano. Graças a Deus passamos nos pênaltis. A classificação teve importância máxima: 2.5mm na conta, moral para continuar o trabalho e esperança na competição. Foi muito importante.

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Diniz não tinha nosso camisa 10, P.H. Ganso e optou por um time mais cauteloso. Talvez por não confiar ainda no Léo Artur e ter perdido a confiança no Danielzinho. Nosso treinador tem sérias dificuldades de apostar em jogadores que não vem atuando com ele. Geralmente não ganham oportunidades tão fácil assim. Então fomos com o meio de campo formado por três volantes, com a expectativa de Allan ser o armador, e ele não é! Campo péssimo, dificultou o estilo de jogo do Flu, mas mesmo assim perdemos alguns gols, para variar, e a oportunidade de ficar bem mais tranquilo na partida. O Santa não tinha mais o que perder, jogava contra um grande, dois gols de desvantagem e qualquer resultado seria normal. Foram pressionando e nosso time cansando. Aí entra a atuação do nosso professor. Não é possível que o Diniz não tenha enxergado o time pregando, com Airton voltando de contusão, nitidamente fora de forma, meio de campo todo cansado, Santa Cruz apertando e ele lá: Analisando com a mão no queixo o jogo.

Diniz segurando o queixo, arrumando alternativas para o Flu!

Dr. Secador “gritava” no zap: “Tira o Everaldo!”, “tira o Airton!”, “tira o Bruno Silva!”, “Gilberto tem que sair agora!”, “para que serve o Luciano no time?” Ele nem sabia mais quem ele queria tirar, só queria que o Diniz se coçasse e fizesse alguma coisa diante do panorama horrível que vinha se desenhando. O time pregado! Gol deles. Impedido é verdade, mas merecido. Não da nem tempo de respirar, time avança todo, ficando os dois zagueiros na linha central do campo, no mano a mano com dois atacantes. Uma bagunça. Bola espirrada e disputa de velocidade do magrinho do Santa Cruz contra o Nino. Moleza. 2 x 0 Santa. Diniz se coça, lança o Pedro e tira o Yoni.

O Colombiano não para de correr, ajuda um bocado a defesa e ele me tira o cara e lança o Pedro. Nada contra a entrada do Pedro, é claro, mas contra a saída o Yoni, pois tinham pelo menos uns 4 mais cansados e que não ajudavam mais, prontos para saírem. O Flu trava, o Santa Cruz não quer mais jogo. Diniz tem duas substituições e a nossa sorte é que os caras estavam satisfeitos, porque se forçam, faziam o terceiro. Caio machuca aos 46min. Forçado, Diniz faz a segunda substituição e fica com uma na manga para …..sei lá, tem que perguntar para ele.

É inadmissível nosso treinador não ter visto o time pregado. 99% dos torcedores queriam qualquer substituição, qualquer. Diniz tem dois moleques no elenco que chegaram voando, João Pedro e Marcos Paulo. Tinha o Léo Artur, que podia cadenciar o jogo, mas ficamos com o time morto em campo e com duas substituições por fazer (sim, porque aos 46, por motivo de contusão, não conta).

A verdade meus amigos é que nosso elenco não é lá essas coisas e Fernando Diniz foi a melhor opção que pudemos ter feito para comandar o Fluminense nessa temporada. Não me importo de ficar com ele mais alguns anos, a moda europeia de futebol, pois é corajoso, gosta do bom futebol, de posse, ofensivo, sem chutão, mas precisa crescer e rever alguns conceitos. O Fluminense é uma excelente oportunidade para ele evoluir esse esquema maravilhoso.

Poderia criticar as escalações, mas nenhum técnico obtém unanimidade com as opiniões dos torcedores, não fazendo uma besteira enorme, esse quesito pode melhorar, mas não é o principal. Agora, as substituições precisam melhorar urgente. Precisa apostar mais nos garotos, precisa treinar os reservas para que tenha confiança em coloca-los em campo, precisa enxergar melhor o jogo na beira do gramado, percebendo o cansaço do time. Precisa se beneficiar das trocas de jogadores para manter o nível alto. Talvez não tenha sido opção da comissão técnica, Diniz não ter poupado muito o elenco titular nesse início de temporada. Pode ter sido falta de vontade do treinador ou falta de confiança nos reservas.

Outra coisa que chama a atenção é manter o mesmo estilo de jogo sempre. Óbvio que não queremos a volta dos chutões, mas cada jogo é um jogo. Campo horrível, adversário precisando de dois gols, vai ficar saindo com a bola nos pés do Airton quase na meia lua defensiva? Tem sentido isso? É preciso visualizar o tipo de jogo e ter outras alternativas para ganha-lo. Sair jogando com passes curtos, lá atrás, num gramado horroroso….não é a melhor solução. Estica essa bola mais rápido para a meiuca, não é chutão, é esticar a bola, dar passes mais longos, sair dessa zona onde perder é fatal. Sampaoli chama essa área de “Zona de Alerta”, a faixa do meio campo de “Zona de Conforto” e a faixa ofensiva de “Zona de Definição”. Não precisa desenhar, vai ara zona de conforto, próxima da definição e sai da zona de alerta, o campo não está permitindo brincar ali.

Diniz precisa rever seus conceitos e evoluir rápido. O Brasileirão não perdoa e estamos a um dia da estreia.

 

Toque curto:

–  Everaldo já deu sinais que as negociações estão atrapalhando sua produção. Mal tocou na bola, e quando o fez, se livrou rápido. Ou resolve logo essa questão ou tira ele para ir tentando arrumar um substituto à altura.

– Fora o Gilberto, que até minha filha de 6 anos sabia que ia perder, nossa atuação nos pênaltis foi muito boa e segura.

– Foi frango. Nosso arqueiro é fraco e vamos sofrer nessa temporada. Leva frango, vai nos pênaltis e resolve. Não vai ser sempre assim. Já temos uma eliminação no carioca nas costas dele.

– Não iremos a lugar nenhum nas competições eliminatórias, se continuarmos a perder gols dessa maneira. Fazia quatro aqui no Rio e estava resolvido. Fazia um ou dois no primeiro tempo ontem e estava resolvido. Quando pegar um grande, na próxima fase, se não aproveitar as poucas chances, vai dançar!

– Costumava brincar quando jovem, que os guerreiros da noite tinham que saber o “gramado” que iam “jogar”. As vezes era necessário apelar para sair com os três pontos. Serve para nosso professor. Essa foi para os bons entendedores. Peço perdão para quem não entendeu.

SDT


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2 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – Vergonha! Hora de Rever Conceitos.

  • 28/04/2019 em 01:08
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    Diniz tá desperdiçando o Caio Henrique na lateral esquerda , esquece isso é coloca alguém ali pode ser até o Bruno Silva que mãe a até bem as vezes.

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  • 01/05/2019 em 13:14
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    Diniz ja deu o que tinha que dar. Flu precisa de um tecnico mais experiente mais preparado chega de laboratorio

    Resposta

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